Dia Internacional da Floresta Autóctone
Manhã gélida, frio penetrante de Inverno, embora o Outono ainda deslize no calendário.
Tudo a postos para o grande acontecimento do dia na nossa escola – a plantação da árvore seleccionada: o MEDRONHEIRO.
Os alunos do Clube da Floresta, professores dinamizadores e outros membros da comunidade escolar juntaram-se para, atentamente, escutar a coordenadora do clube da escola, professora Elisabete Colmonero que, no seu jeito peculiar, honrou os presentes com o intróito a uma comemoração tão especial e apresentou o Coordenador Distrital dos Clubes da Floresta (PROSEPE), Professor Jorge Lage.
Com alguns “amigos da floresta”, o dito professor procedeu à clausura das raízes da árvore no meio da terra. Depois de bem aconchegada lá ficou bem identificada à espera de melhores dias para se arreigar e iniciar o seu desenvolvimento.
Seguiu-se a degustação de doces de medronho – tarte e compota – confeccionados por uma exímia cozinheira, a colega coordenadora da Biblioteca Gracinda Castanheira. Foi divertido e requintado, um “ver se te havias” pois todos queriam provar, tal fama instantânea ganharam as iguarias. A receita foi distribuída por todos os interessados.
Levará alguns anos mas… um dia, o MEDRONHEIRO chamará a nossa atenção. Vai apresentar-se um senhor - alto, com filhos, quero dizer, novos ramos que se multiplicarão como uma família. Mostrar-se-ão bonitos, coloridos, sempre que as flores (tão singelas e em cachos) e depois, os frutos pintados de amarelo, laranja e vermelho se exibirem neste jardim.
Os sentidos da visão e do paladar serão presenteados, no futuro, por uma árvore autóctone talvez desconhecida por muitos. Certamente, outras se seguirão.
Quem estiver na escola vai regalar a vista com tanta beleza e lembrará que, neste dia, outros que por cá passaram “deram à luz” tão belo exemplar, originário do nosso país.
Hoje já nos sentimos felizes pelo evento e por aquilo que se vai fazendo em prol da Floresta e do Ambiente. Consciência tranquila, é o que importa!
